De acordo com os familiares, não há o que fazer para quitar a conta. A filha do homem, Juliana Suyama Higa, de 37 anos, alega que isto está causando uma preocupação enorme.
“Eu sei que estou devendo, estou preocupada, posso dizer inclusive desesperada. Confesso que ainda não sei como vou pagar. O importante é que ele está aqui. Eu realmente achei que ele não ia ficar com a gente. Eu vi meu pai entrando em coma. Os médicos desenganaram e não foi só uma e nem duas vezes. Foi uma luta surreal. Não tem como descrever”, disse Juliana, que é professora da rede municipal e doutora em microbiologia, em uma entrevista ao G1.
Embora Carlos tenha recebido alta, ainda existem sequelas da doença. O homem sofre limitações na fala e nos movimentos.
O homem contraiu a Covid-19 e precisou ser hospitalizado em março deste ano, mas como não havia vagas em hospitais públicos, no desespero, tiveram que optar por uma instituição de saúde particular.