Durante o INOVAMEAT, nesta quarta-feira (03), aconteceu um encontro reunindo C.Vale, Sindicato Rural de Toledo (SRT), Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), BRF, Câmara de Vereadores, Prefeitura e Copel. O intuito era debater sobre as demandas recebidas pelo poder público, em especial na administração municipal, em relação às quedas e oscilações no fornecimento de energia, em especial em ocasiões de intempéries climáticas.
O diretor regional Oeste e Sudoeste da Copel, Paulo Natigal, relatou uma série de situações que têm contribuído para que ocorram problemas na distribuição de energia, mas que a Companhia trabalha para solucionar os entraves. “Aqui [Oeste e Sudoeste] é rota de entrada dos eventos climáticos severos. Somado a isso, estamos passando pelo pior El Niño dos últimos 20 anos. Também temos uma região densamente arborizada e o maior parque de geração distribuída de todo o Paraná. A soma desses fatores traz uma complexidade para gerenciar a distribuição de energia”, disse.
Natigal lembrou que o atendimento médio da Copel quando existe falta de energia é um dos mais rápidos do país. “Nós temos essa incidência de reclamações em momentos de eventos climáticos severos e por mais que nós temos planejamento, equipes destinadas, monitoramento de 24 horas por dia e mobilização de outras regiões do estado quando temos ocorrências como temporal aqui em Toledo recentemente, algumas unidades acabam demorando mais o restabelecimento”, justificou.
O encontro também serviu para que o diretor apresentasse investimentos em ampliação de redes, sobre o Programa Paraná Trifásico, construção de novas subestações na região, entre outros. Esses avanços foram reconhecidos pelo prefeito Beto Lunitti. “Os investimentos estão acontecendo, inclusive em níveis acima daquilo que são preconizados e estudados pela Copel na região por conta do crescimento exponencial que temos aqui no Oeste. Temos uma compreensão sobre esse tema”, destacou.
Apesar de entender todo o processo, Lunitti ressaltou que os setores empresariais de produção, seja na indústria ou no campo, e a comunidade pressiona para que esses problemas sejam solucionados. “Efetivamente o crescimento econômico da região e as questões climáticas tendem a se intensificar. Nós, como municípios, entendemos os fatores, mas precisamos efetivamente proteger aquele que está lá na ponta, que é o produtor, o industrial e o consumidor de energia. As unidades consumidoras têm de ter o atendimento e a gente está junto com todos nesta luta para termos cada vez melhor qualidade no fornecimento e de forma perene, constante, sem quedas e sem oscilações”, concluiu.
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