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Sabado, 18 de Maio de 2024

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Toledo encerra ano epidemiológico com redução de 74,87% nos casos de dengue

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Toledo encerra ano epidemiológico com redução de 74,87% nos casos de dengue
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A Secretaria de Saúde de Toledo (SMS) divulgou, na manhã desta sexta-feira (4), os números finais do ano epidemiológico 2022/2023 da dengue. Entre 1º de agosto do ano passado até esta segunda (31/7), o município registrou 1.105 casos (1.096 autóctones e 9 importados) da doença, 74,87% a menos do que na temporada 2021/2022 (4.397).

Houve também redução de 50% no número de óbitos (de 2 para 1) e de 54,67% (de 5.231 para 2.371) no de notificações, isto é, a quantidade de pessoas com sintomas da doença (manchas avermelhadas na pele, dor abdominal, febre, dor no corpo, cansaço, entre outros) que procuraram os serviços de saúde. Estes números sofrerão poucas mudanças, pois havia, até o fim de julho, apenas um paciente aguardando resultado de exames.

Quase metade dos casos (550) estão concentrados em seis comunidades: Santa Clara IV (206), Europa (99), Industrial (73), Panorama (66), Centro (60) e Facchini (46). O município também registrou um caso autóctone e dois importados de febre chikungunya, doença também transmitida pelo Aedes aegypti. 

 

Balanço

A secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, entende que os números do boletim não são pequenos, mas não foram grandes o suficiente para se caracterizar um quadro de epidemia. “Não chegamos a esta condição de epidemia graças aos esforços conjuntos e os trabalhos de prevenção desenvolvidos pelo Setor de Controle e Combate às Endemias. Ao todo, foram 276 ações realizadas durante o ano epidemiológico, muitas em parceria com outros setores, como a Secretaria do Meio Ambiente e o Comitê de Enfrentamento à Dengue e demais doenças, que envolve toda a sociedade”, avalia. 

Gabriela reforça que foi essa soma de esforços trouxe um cenário avaliado como positivo, pois todas as mobilizações resultaram também no envolvimento da comunidade toledana. “Tivemos muitas denúncias de focos e locais com possíveis criadouros, todas elas atendidas pelos ACEs [agentes de combate às endemias] e demais órgãos fiscalizadores”, relata. 

A secretária disse ainda que para este novo ciclo epidemiológico será dada continuidade às ações de prevenção, juntamente com as parcerias intersetoriais, pois existe a previsão de um ano com maior incidência de casos. “Vamos continuar contando com a população na vistoria dos quintais, eliminando possíveis criadouros e novamente sairmos vitoriosos contra o mosquito transmissor da dengue e de outras doenças”, reforça.

 

Colaboração

Dessa forma, a SMS, por meio do setor de Controle e Combate às Endemias, reforça o pedido para a população redobrar as ações de combate e prevenção ao mosquito nos imóveis onde mora e trabalha, impedindo que este se reproduza em locais onde a água pode acumular, tais como vasos, pneus, garrafas, calhas, plantas, entre outros lugares. 

Também recomenda às pessoas que apresentarem sintomas de dengue a procurarem imediatamente atendimento de saúde, evitando os quadros mais graves da doença. Outro ponto fundamental para frear a disseminação da dengue em nosso município, é fundamental a realização das vistorias pelos ACEs nos imóveis – por isso, quando baterem em sua casa, facilite o trabalho deles e siga todas as orientações que forem dadas.

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